
20 anos a liderar uma revolução na Iluminação pública
Em 2005, quando fundámos a ARQUILED estávamos conscientes do imenso potencial da tecnologia LED, mas poucos poderiam imaginar a magnitude das oportunidades que começavam a desenhar-se e a transformação radical que viriam a desencadear.
Começando pela iluminação cénica e arquitetural, distinguimo-nos imediatamente pela inovação, assinando projetos icónicos como o Casino de Lisboa e o Troia Design Hotel, entre outros. Esta capacidade de inovar deu-nos o primeiro impulso de crescimento e o reconhecimento do mercado.
Ao longo do nosso percurso, produzimos mais de um milhão de luminárias para hotéis, museus, centros comerciais e, em especial, para as ruas e estradas de todo o mundo. Só em Portugal, temos mais de oitocentas mil luminárias instaladas nas nossas vias, passeios e jardins, que fazem a ARQUILED líder de mercado em iluminação pública LED.
LED, uma revolução na Iluminação Pública
Mas quais os motivos da aposta na iluminação pública? Simplesmente, tornou-se inevitável.
Estamos a assistir a uma revolução global desta infraestrutura, que só encontra paralelo no período da eletrificação, quando começaram a instalar-se lâmpadas elétricas nas ruas de cidades e aldeias um pouco por todo o mundo e o simples candeeiro de rua passou a fazer parte da nossa vida quotidiana, de forma discreta e silenciosa.
Em finais de 2011, a EDP Distribuição reportava [1] que existiam 3 milhões de focos de iluminação pública e que correspondiam a 3% do consumo elétrico nacional. Destes 14,1% eram de vapor de mercúrio, uma substância altamente tóxica, entretanto, proibida pela UE. Ou seja, uma infraestrutura pouco eficiente, perigosa e altamente poluente.
A janela de oportunidade para uma transformação radical do setor da iluminação pública estava, portanto, escancarada, mas a tecnologia necessária para a concretizar ainda não surgira.
A faísca que antecipou a nova revolução na iluminação acendeu-se em 1994, quando Shuji Nakamura, Isamu Akasak e Hiroshi Amano descobriram o LED azul eficiente, tornando possível produzir luz LED branca pela primeira vez e comercializar os LEDs brancos poucos anos depois.
As luminárias de LED são muito mais eficientes, não contêm materiais tóxicos e apresentam uma durabilidade bastante mais elevada. E, como em qualquer semicondutor, os custos descem drasticamente à medida que a tecnologia amadurece. E assim, a partir da década de 2010 intensifica-se a onda de substituição das lâmpadas convencionais por lâmpadas LED – primeiro nas nossas casas, depois nas nossas ruas. Estando bem posicionada, a ARQUILED aproveita a oportunidade e foca-se na produção de luminárias LED de iluminação pública inovadoras e preços acessíveis, conseguindo assim um segundo impulso de crescimento da empresa
Iluminação inteligente e Human Centric
À medida que uma tecnologia vai amadurecendo e desenvolvendo-se, multiplicam-se as possibilidades e repensam-se práticas antigas. Por que razão temos de ter a luz a 100% da potência em plena noite onde não há quase atividade humana? A tecnologia LED é nativamente mais eficiente que as lâmpadas convencionais, mas a abordagem de ligar à noite e desligar de manhã é extremamente ineficiente. Não faria mais sentido modular a intensidade luminosa em função das necessidades? Não só se evitava desperdício como se reduzia os níveis de poluição noturna.
A iluminação inteligente, com luminárias conetadas e telegestão veio permitir regular a intensidade luminosa, mas não só: monitorização em tempo real, gestão bidirecional, melhoria global do serviço, redução de custos, manutenção preditiva, integração com IoT e muito mais.
Outro aspeto da tecnologia dos primeiros LED brancos é a sua temperatura de cor fria. Este tipo de luz emite bastante luz azul e sabe-se que ela interfere no ritmo circadiano de pessoas e animais, havendo inclusivamente estudos que indicam perturbações nos ecossistemas locais. Além disso, a propagação destes comprimentos de onda na horizontal é particularmente elevada, o que aumenta a poluição luminosa.
Devemos, portanto, procurar seguir os princípios de uma iluminação pública responsável. Felizmente, atualmente já existem LEDs com temperatura de cor quente (amarela ou laranja), que emitem maioritariamente luz vermelha e amarela com reduções muito significativas de azul.
A combinação destas duas tecnologias, a telegestão e a cor quente, permitem tornar a iluminação pública ainda mais eficiente, mas também sustentável, diminuindo drasticamente o impacto humano nos ecossistemas.
O Município de Coimbra já abraçou esta nova filosofia ao substituir integralmente o seu parque de iluminação pública por iluminação LED inteligente com uma temperatura de cor quente.
Na ARQUILED acreditamos num Bright New Future para a iluminação pública e, como sempre, estamos prontos para liderar o caminho, antecipando-o luminária a luminária, uma cidade ou município de cada vez.
Feliz 20º aniversário, ARQUILED.
Miguel Allen Lima
ARQUILED CEO
[1] Manual de Iluminação Pública 2016